Cruzeiro confirma notificação sobre uso de música em anúncio de Gabigol

Cruzeiro nega que recebeu um processo de Milton Nascimento por anúncio de Gabigol, mas esclarece que recebeu uma notificação extrajudicial. (Foto: Lance!)

O caso da música “Clube da Esquina nº 2” de Milton Nascimento e seu uso no anúncio da contratação de Gabigol pelo Cruzeiro levantou questões importantes sobre direitos autorais e o uso de obras musicais em mídias sociais. Recentemente, o clube mineiro se manifestou sobre uma notificação extrajudicial que recebeu, afirmando que não houve recebimento de um processo formal, mas admitindo que a notificação ocorreu há cerca de seis meses.

Determinando a Legitimidade do Uso

De acordo com fontes próximas ao caso, o Cruzeiro defende que não infringiu direitos autorais, visto que a música foi retirada da biblioteca sonora disponível no Instagram, onde os usuários podem fazê-lo com os devidos créditos aos autores. O clube acredita que essa ação estava dentro dos limites legais, uma vez que se tratava de uma postagem feita no perfil pessoal do atacante.

O Envolvimento de Milton Nascimento

No entanto, a situação se intensificou com a decisão de Milton Nascimento, juntamente com outros compositores da canção, de mover um processo por uso indevido. O grupo está buscando danos materiais e morais, com um valor estimado de R$ 50 mil para cada compositor envolvido, demonstrando a seriedade com que o assunto está sendo tratado.

A Relação do Clube com a Música

É importante lembrar que Milton Nascimento foi homenageado pelo Cruzeiro em um evento em 2022. O artista tem um histórico de afeto pelo clube e recentemente se aposentou dos palcos. O desfecho dessa disputa judicial não afetará apenas a imagem do Cruzeiro, mas também as relações futuras entre artistas e clubes de futebol, uma vez que a música e o futebol têm uma forte conexão no Brasil.

Perspectivas Futuras

O resultado deste processo pode influenciar a forma como os clubes e atletas interagem com a música em suas campanhas publicitárias. Embora o Cruzeiro defenda sua posição com base na legalidade do uso da música nas redes sociais, a decisão dos compositores em buscar reparação legal mostra que o tema dos direitos autorais ainda é muito debatido.

Essa disputa traz à tona questões cruciais sobre como as direitos autorais são respeitados em plataformas digitais e como os artistas podem proteger suas obras em um mundo cada vez mais interconectado. A expectativa é de que outros clubes e artistas possam observar este caso como um exemplo do que é permitido e do que não é ao utilizar obras criativas em suas comunicações.

Por fim, enquanto a batalha legal continua, é de se esperar que tanto o Cruzeiro quanto Milton Nascimento encontrem um caminho que respeite a criatividade artística e a necessidade de promoção no esporte, um espaço onde a música e o futebol frequentemente se entrelaçam e interagem.

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