O torcedor do Athletico que invadiu o campo da Arena da Baixada para agredir o goleiro do Corinthians, Hugo Souza, se entregou à Polícia Civil nesta quinta-feira (4), uma semana após o incidente. O ataque ocorreu durante a vitória do Corinthians por 1 a 0, com gol de Gui Negão, na partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil.
Gilisantos Carlos, de 29 anos, morador de Itaperuçu, apresentou-se à Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe). Ele assinou um Termo Circunstanciado por provocar tumulto, uma vez que o goleiro não formalizou a denúncia por agressão. O torcedor será obrigado a comparecer ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) em 5 de novembro, onde poderá receber uma proposta de transação penal, como uma sanção alternativa, visando evitar um processo criminal.
Em vídeo divulgado pela Demafe, o torcedor se desculpou pela atitude, atribuindo a responsabilidade ao consumo de bebidas, direcionando suas desculpas à organizada Os Fanáticos, que já havia sido punida pelo clube em três jogos devido a comportamentos inadequados. Após o episódio, Gilisantos foi contido pelos seguranças e levado ao Juizado Especial Criminal, sendo liberado sem prestar depoimento devido ao seu estado de embriaguez.
Acompanhamento do Athletico
O Athletico Paranaense anunciou que acompanhará de perto o desenvolvimento da situação e que já tomou medidas cabíveis para garantir a segurança dos profissionais envolvidos no jogo. Além disso, o clube aguarda a posição do STJD em relação à denúncia pela invasão, que poderá resultar em punições severas, incluindo perda de mandos de campo e multas.
É fundamental ressaltar a importância de respeitar os atletas e o ambiente esportivo. Situações de agressão não podem ser toleradas e devem ser tratadas com a seriedade que merecem. O incidente não apenas prejudica a imagem do futebol, mas também a do clube envolvido e a segurança de todos à volta. O esporte deve ser um espaço de celebração e respeito.
Todos os torcedores e organizadas devem atuar dentro dos limites do bom senso e da legalidade, evitando assim situações que possam levar a incidentes semelhantes. O caso de Gilisantos Carlos é um exemplo claro de como o excesso e a falta de controle podem levar a consequências graves. O Athletico e outras instituições esportivas precisam estar atentas e ativas na criação de um ambiente seguro para todos.
Para acompanhar a repercussão deste caso e mais notícias sobre o Athletico, acesse também o site oficial. O futebol é feito de emoções, mas nunca à custa da segurança e do respeito aos outros.
Em resumo, a responsabilidade é de todos os envolvidos: torcedores, clubes e autoridades, que devem trabalhar juntos para garantir que o futebol continue sendo um evento seguro e agradável para todos. A mudança começa na consciência de cada um, e o torcedor do Athletico deve refletir sobre suas ações e as consequências que elas podem trazer.
Oferecimento: Betfast