No clássico Atletiba disputado neste sábado (28) na Arena da Baixada, a disputa entre Athletico e Coritiba terminou em confusão após a vitória do Coritiba por 1 a 0. O que deveria ser um dia de celebração do esporte foi manchado por episódios de violência que exigem atenção. A tensão escalou quando um segurança do Furacão atacou o meia Josué, do time alviverde, a caminho dos vestiários. Essa agressão, registrada na súmula do árbitro Raphael Claus, não resultou em atendimento médico para o jogador, que foi empurrado antes de receber um chute no peito enquanto tentava reclamar.
Conflito entre torcedores e jornalistas durante o Atletiba
Antes da agressão ao jogador, um tumulto se formou envolvendo torcedores do Athletico e jornalistas presentes. Os repórteres Nicolas França e Marcos Assef foram alvos de objetos arremessados enquanto documentavam as celebrações no setor destinado aos visitantes. O clima se tornou ainda mais tenso quando um segurança da equipe mandou França se afastar de maneira agressiva, resultando em uma resposta violenta de um torcedor que atingiu Assef.
Boletim de ocorrências e fechamento da delegacia
Após o incidente, ambos os jornalistas tentaram registrar um boletim de ocorrências na Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), mas encontraram a unidade fechada no estádio. Eles têm planos de retornar na segunda-feira (30) para formalizar suas queixas sobre a situação, destacando a preocupação com a segurança no futebol.
Importância do Atletiba e reflexão sobre a violência
Esse Atletiba, que registrou 39.469 pagantes, foi o maior público da temporada para o Athletico e o segundo maior da Série B, refletindo a importância do duelo entre os rivais. No entanto, o que deveria ser uma celebração do esporte ficou manchado por episódios de violência desnecessários, que merecem atenção das autoridades e reflexão dos clubes e torcidas sobre a importância de manter um ambiente seguro para todos.
É fundamental que medidas sejam tomadas para evitar que conflitos se repitam nos próximos eventos esportivos, garantindo que torcedores, jogadores e profissionais da imprensa possam desempenhar seus papéis sem medo de violência. A promoção da paz e do respeito deve ser a prioridade em todos os jogos.
Os ataques físicos, como os vividos por Josué e os jornalistas, sinalizam a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a segurança nos estádios e a responsabilidade dos clubes em cuidar de seus torcedores e colaboradores. Apenas assim, teremos um esporte mais justo e acolhedor para todos.
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