Na coletiva de despedida do atacante Jhon Arias, realizada neste sábado (19), o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, esclareceu a razão pela qual o clube não adquiriu 100% do passe do jogador, que agora atuará no Wolverhampton, da Inglaterra. O acordo entre as partes garantiu apenas 50% dos direitos econômicos ao Tricolor, deixando o restante com o Patriotas, clube de menor expressão da Colômbia.
O Fluminense contratou Arias em 2021, depois de sua passagem pelo Independiente Santa Fé. Desde a saída do atleta de sua equipe formadora, o Patriotas manteve um percentual significativo. Em negociações anteriores, quando Arias se transferiu para o América de Cáli, o clube colombiano ficou com 50% dos direitos e optou por não vender a totalidade do passe na transferência para o Fluminense.
Bittencourt mencionou que o clube carioca tentou negociar a compra do restante do passe, porém, os dirigentes do Patriotas se mostraram irredutíveis, afirmando que a venda da totalidade não estava em seus planos. “O clube só quis vender 50%. Ele era do clube de lá, então quem vende é que decide o quanto vende”, disse o presidente, ressaltando o potencial do atacante e a expectativa em relação ao seu futuro.
Transferência de Jhon Arias e suas Implicações no Futebol Brasileiro
Com a transferência, Jhon Arias se consagra como a segunda maior venda da história do Fluminense, com o valor fixo de 22 milhões de euros (cerca de R$ 142,5 milhões). Embora o Tricolor fique com uma considerável quantia, parte significativa do montante irá para o Patriotas, destacando a complexidade financeira que envolve as transações internacionais do futebol brasileiro.
Essas movimentações financeiras são comuns no contexto do futebol, onde os clubes tentam maximizar seus investimentos. A transferência de Jhon Arias é uma ilustração clara de como certos clubes podem reter porções do passe de um jogador. Este fator muitas vezes impacta no valor final que as equipes recebem durante uma negociação.
Além disso, a retenção de 50% dos direitos de um atleta pode levar a situações onde o clube vendedor não está disposto a abrir mão do que considera ser um ativo importante em sua estrutura financeira. É preciso avaliar todos os aspectos de uma negociação antes de concluir um acordo, levando em conta a estratégia a longo prazo do clube.
Por fim, é importante reconhecer que transferências maiores geralmente geram expectativas altas dentro das torcidas. Jhon Arias, já com histórico de desempenho significativo, deverá trazer expectativa para a torcida do Wolverhampton, assim como fez com a torcida do Fluminense ao longo de sua estadia no clube.
Essa nova fase representa um desafio e uma oportunidade de carreira para o jogador, que será observado com atenção na Premier League. Para o Fluminense, que detém apenas 50% de seus direitos, a venda do jogador significa também uma necessidade de reavaliar sua abordagem em futuras negociações, adotando estratégias que visem maior controle sobre os direitos dos jogadores.
Estamos vivendo um período de constantes mudanças nas dinâmicas do futebol mundial, onde o mercado de transferências está se tornando cada vez mais complexo. Esperamos que esta venda seja apenas o início de um ciclo positivo para o Fluminense e para Jhon Arias na sua nova jornada na Europa.
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